Saúde e bem-estar

Sentiu queimação na vagina. O que será que pode ser?

Tati Barros
20 Apr, 2023
4 min. de leitura
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Você sentiu queimação vaginal? Nós te explicaremos o que fazer quando sentir ardência na vagina e quando é preciso pedir ajuda. Vamos lá saber mais!

Você escuta o seu corpo? Essa é uma pergunta fundamental para entender o quanto você está ligada aos sinais que ele te dá quando algo não está bem. O nosso corpo se comunica com a gente de diversas maneiras e a dor e a febre são apenas algumas dessas formas. Quando falamos do nosso órgão reprodutivo, há outros tantos tipos de comunicação que o organismo utiliza para dar o seu sinal de alerta. E um deles é a queimação na vagina.

 

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Queimação na vagina

A sensação de ardência na vagina (que é a parte interna da ppk, tá? A externa é a vulva!) pode ser bem comum entre as mulheres, mas isso não quer dizer que não precisa de atenção. Pelo contrário. Esse é um sinal de que algo precisa de cuidado. E as causas podem ser variadas. 

 

O que pode ser queimação vaginal

A queimação vaginal pode significar diversas coisas, sendo as mais comuns infecções fúngicas e bacterianas, além das dermatites.  

 

Somente o médico especialista poderá fazer o diagnóstico preciso e, a partir disso, indicar o melhor tratamento. 

 

Quais são as causas da queimação na vagina?

Algumas das causas de ardência e queimação na vagina, que o médico pode identificar são:

 

  • Irritação ou alergias: o contato com alguns materiais pode provocar uma dermatite, que é uma inflamação na pele. Será necessário fazer uma análise de qual a origem da irritação, podendo ser sabonete, calcinha, produto usado na lavagem da roupa, alergia ao látex da camisinha, absorventes, cremes depilatórios e por aí vai. 

  • Vaginose bacteriana: esse é um tipo de inflamação que é causada pelo crescimento excessivo de bactérias encontradas naturalmente na vagina. Os sintomas podem incluir, ainda, corrimento com cores e consistência diferentes do comum, odor vaginal e coceira na ppk.

  • Infecção fúngica: é o crescimento excessivo de fungos na região íntima, causado pelo desequilíbrio na flora vaginal. A infecção por fungo mais comum é a candidíase que, além de queimação, pode gerar coceira, ardência nas relações sexuais, inchaço e fissuras. Para prevenir a candidíase é indicado evitar uso de roupas apertadas, não ficar com peças molhadas, usar calcinha de algodão e fazer higiene íntima corretamente.

  • Tricomoníase: essa é uma doença sexualmente transmissível, causada pelo parasita Trichomonas vaginalis. Outros sintomas ligados a ela são: corrimento vaginal com cor e textura alterados, coceira genital, dor nas relações sexuais, ardência ao fazer xixi.

  • Clamídia: mais uma infecção sexualmente transmissível, essa é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. Conhecida como uma infecção “silenciosa”, ela pode ter alguns sintomas, como queimação, dor ao fazer xixi, corrimento vaginal semelhante a pus, dor ou sangramento durante o contato íntimo, dor pélvica e sangramento fora do período menstrual.

  • Herpes genital: para finalizar, mais uma IST. Ela pode provocar ardência, além de coceira e desconforto; vermelhidão na região; dor ao urinar; ínguas na virilha; bolhas na região genital, entre outros.

 

 

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O que fazer

São muitas as possíveis causas da queimação vaginal. Por isso, é essencial ir ao ginecologista assim que surgir o sintoma. O especialista irá fazer um exame físico e, se necessário, solicitar exames complementares para ter certeza sobre o diagnóstico. 

 

Nada de aproveitar a receita da amiga que está com o mesmo sintoma, viu? A queimação dela pode ser reflexo de outro problema e a automedicação pode piorar o quadro.

 

Tati Barros

Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdos

A Kimberly-Clark Brasil não oferece garantias ou representações quanto à integridade ou precisão das informações. Estas informações devem ser usadas apenas como um guia e não devem ser consideradas como um substituto para aconselhamento médico profissional ou de outro profissional de saúde.