Saúde e bem-estar

8 métodos contraceptivos não hormonais para você conhecer

Tati Barros
11 Aug, 2023
4 min. de leitura
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Você conhece os métodos contraceptivos não hormonais? Separamos opções seguras e eficazes de contracepção não hormonal que melhor se adequam ao seu estilo de vida!

São muitas as variáveis que fazem com que o sexo seja bom, e isso é algo que vai depender de cada pessoa e do seu mood no dia. Mas um ingrediente é fundamental para fazer com que qualquer relação sexual seja prazerosa: segurança. E quando falamos em segurança, isso envolve não apenas a confiança que você tem no seu parceiro ou sua parceira como também na forma com que você se protege. Quais métodos contraceptivos não hormonais você conhece para evitar uma gravidez indesejada?

 

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Métodos de barreira

O método de barreira é considerado um dos tipos mais comuns de contracepção não hormonal. Sua função é fazer com que os espermatozoides sejam fisicamente impedidos de alcançar o óvulo.

 

Vamos conhecer quais métodos contraceptivos não hormonais entram nessa categoria:

 

Preservativos

O preservativo masculino e a camisinha feminina são os métodos contraceptivos não hormonais mais populares do mundo. E motivos para isso não faltam! Além do fácil acesso (são distribuídos gratuitamente pelo SUS), eles são a principal forma para prevenir a contaminação de ISTs, especialmente quando falamos no vírus HIV. Sua eficiência em relação à prevenção da gravidez também é alta: a taxa de falha do método varia de 3% a 14%, de acordo com a utilização correta.

 

Esponja Contraceptiva

A esponja contraceptiva é um método bem menos popular. Trata-se de um pequeno dispositivo macio e em formato de disco, feito de espuma de látex. A própria pessoa pode inseri-la no fundo da vagina recobrindo o colo uterino. A esponja também age como uma barreira, impedindo que o espermatozoide entre no útero. Fizemos um artigo sobre como a esponja contraceptiva deve ser introduzida, além de apontar suas vantagens e desvantagens. Vale dar uma olhada!

 

Diafragma

Trata-se de um anel flexível, cujo centro pode ser de látex, plástico ou silicone. Ao ser inserido, ele cobre o colo do útero e a parte superior da vagina, impedindo a penetração dos espermatozoides. Deve ser colocado na vagina até 2h antes da relação sexual e permanecer no local até 6-8h pós-coito. Para melhorar a sua eficácia, é indicado introduzir espermicida na parte côncava do diafragma antes de inseri-lo. A taxa de falha, nos primeiros 12 meses de uso do método, varia de 2,1%, quando utilizado de forma correta, podendo chegar a 20%. Temos um artigo detalhando o uso do diafragma. Vem ler!

 

Outros métodos contraceptivos não hormonais

Há, ainda, os dispositivos intrauterinos não hormonais. O DIU de cobre é uma opção para mulheres que não desejam engravidar nos próximos anos. Com duração média de dez anos, ele atua na redução da viabilidade e da motilidade do espermatozoide no útero. 

 

Há, ainda, o DIU de cobre e prata, que conta com um fio de prata, com a função de diminuir a fragmentação do cobre no organismo. 

 

É importante destacar que, mesmo que a inserção do DIU seja rápida e não necessite de qualquer processo cirúrgico, é essencial que o procedimento seja feito por um ginecologista.

 

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Métodos comportamentais

Por fim, precisamos falar dos métodos comportamentais, embora possuam altíssimos índices de falha. Portanto, nada de investir nessas alternativas sem combinar com outro anticoncepcional, hein?

 

• Método de Ogino-Knaus

Popularmente conhecido como tabelinha, só tem chances de funcionar em mulheres que tenham ciclos menstruais regulares (24 a 35 dias), por, no mínimo, seis meses. A partir disso, identifica-se quando se está no período fértil e, assim, evita-se ter relações sexuais. Mas, de novo, não é super confiável!

 

• Método de Billings

Nesse método, a mulher observa diariamente as modificações do muco cervical. No período fértil, o muco se apresenta mais transparente, com textura bem semelhante à clara de ovo. A abstinência sexual acontece quando o muco se torna claro e elástico. Após a ovulação, o muco volta a ter um aspecto mais espesso e opaco.

 

• Temperatura basal

Neste método, a mulher deve registrar a sua temperatura corporal na boca diariamente, de manhã. A abstinência sexual inicia-se no primeiro dia da menstruação até 3 dias após a elevação da temperatura basal. A atividade sexual pode ser retomada no quarto dia após elevação da temperatura, até o início do próximo ciclo menstrual.

 

• Método sintotérmico

Ocorre ao combinar os métodos comportamentais que citamos e, com isso, aumentar as chances de sucesso. Com isso, deve-se fazer a abstinência sexual entre o primeiro dia da menstruação e o quarto dia do pico da alteração do muco cervical ou da elevação da temperatura basal, o que ocorrer mais tarde.

 

Lembramos que o ideal é sempre combinar pelo menos um método contraceptivo de barreira com qualquer outro que escolher. E, claro, camisinha deve ser sua prioridade, porque ela evita as infecções sexualmente transmissíveis!

 

Tati Barros

Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdos para diversos veículos e formatos, com foco, especialmente, nas editorias de saúde, bem-estar e comportamento. Tem um grande interesse em pautas feministas e sempre está envolvida com essa temática.

A Kimberly-Clark Brasil não oferece garantias ou representações quanto à integridade ou precisão das informações. Estas informações devem ser usadas apenas como um guia e não devem ser consideradas como um substituto para aconselhamento médico profissional ou de outro profissional de saúde.