Esponja contraceptiva é um método que pouca gente conhece. Vem saber mais
Conheça esse método para prevenir gravidez
Embora existam muitos tipos de métodos contraceptivos, a falta de informação faz com que muitos deles não sejam conhecidos pela maioria das pessoas. Você já ouviu falar, por exemplo, da esponja contraceptiva?
Vamos te apresentar esse método contraceptivo de barreira cervical que pode ser boa opção para mulheres que não desejam ou não podem fazer uso de anticoncepcionais com hormônios (como é o caso da pílula e do DIU hormonal).
O que é esponja contraceptiva?
A esponja é um dispositivo pequeno em formato de disco e macio, feito de espuma de látex. Ela é introduzida pela própria mulher no fundo da vagina recobrindo o colo uterino, impedindo que o espermatozoide entre no útero.
Como funciona a esponja contraceptiva?
Antes introduzi-la, a esponja deve ser umedecia com água filtrada e espremida para distribuir o espermicida. Em seguida, é preciso deixar a cavidade virada para cima e dobrar a esponja ao meio. A recomendação é inseri-la o mais fundo possível, para que cubra bem o colo do útero. Tenha certeza de que as bordas estão bem ajustadas e pronto.
A esponja pode permanecer na vagina por entre 24 e 30 horas após a relação sexual, sendo que o recomendado é que não seja retirada e descartada no lixo antes de 6 horas após a última relação.
Vantagens do uso da esponja contraceptiva
As principais vantagens desse método contraceptivo de barreira são:
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Previne algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e complicações causadas por elas, especialmente gonococos e clamídia;
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Previne a gravidez quando usada corretamente;
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Não impede o aleitamento materno;
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É fácil de usar, se bem orientado pelo médico;
Desvantagens do uso da esponja contraceptiva
Já os pontos negativos do uso da esponja são:
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A taxa de falha pode chegar a 32%, devido ao uso incorreto;
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Possui difícil acesso, já que não é comercializada no Brasil;
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Exige instruções do profissional de saúde. É recomendado, inclusive, a realização de exame pélvico;
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Não protege contra HIV, HPV, herpes genital e trichomonas (uma infecção vaginal causada por protozoário);
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Pode causar corrimento vaginal intenso de odor fétido, caso seja deixada por muito tempo na vagina;
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Pode provocar irritação local.
Antes de investir nesse método, não deixe de se consultar o seu médico para ter certeza de que é a melhor opção para você, viu? E, como dica final, use sempre camisinha! 🤗
Tati Barros
Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdos para diversos veículos e formatos, com foco, especialmente, nas editorias de saúde, bem-estar e comportamento. Tem um grande interesse em pautas feministas e sempre está envolvida com essa temática.