Calcular a menstruação é fácil com o calendário menstrual

Quem nunca foi surpreendida pela menstruação no meio de uma viagem ou com uma forte cólica exatamente na véspera de uma prova superimportante não sabe o que é viver com fortes emoções! Conseguir calcular a menstruação, prever quando ela vai chegar, os dias em que você ovula ou, até mesmo, a semana em que pode rolar a TPM, pode facilitar bem a vida, né? 

Basicamente, o nosso ciclo menstrual tem esse nome de "ciclo" porque sempre se repete. Então, se você começar a observar e anotar o que acontece com o seu corpo no calendário de Kira, conseguirá ter uma boa noção das próximas datas de menstruação.

Com isso, fica muito mais prático na hora de programar uma viagem legal, marcar aquela comemoração romântica ou, até mesmo, agendar os próximos exames ginecológicos.  

O período menstrual é a fase do ciclo em que ocorre a menstruação, que nada mais é do que a perda de sangue, resultado da descamação da “parede do útero” (o famoso endométrio). Esse processo acontece quando não há fecundação e essa camada que foi engrossada para receber o embrião se desprende e é eliminada em forma de sangue.

Nosso ciclo menstrual é dividido em fases. Bora entender como funciona cada uma delas? Assim fica muito mais fácil para compreender todas as informações que o calendário menstrual vai te passar! 

Fase folicular

Seu ciclo começa no primeiro dia da sua menstruação. Pensa nele como o “inverno” do seu corpo: rola uma renovação das plantas, assim como do seu útero, com a troca das folhas e frutos.  

A menstruação dura em média uns 5 dias, mas isso pode variar, ok? Na fase folicular, quando acontece a menstruação, é quando os hormônios estão nos níveis mais baixos no seu corpo – e por isso você pode ter menos ânimo para a academia nessa época, por exemplo.

Depois da menstruação, seu corpo volta a produzir hormônios (principalmente o estrogênio) e pode rolar mais disposição e facilidade para treinos e exercícios mais pesados. A fase folicular toda dura em torno de 12 dias. 

A fase ovulatória é a mais curta e é quando rola a ovulação. Nela, os níveis de estrogênio aumentam para amadurecer o óvulo, fazê-lo sair do ovário e viajar até o útero, onde pode ser fecundado.  

Liberado o óvulo, mais ou menos lá pelo 14º dia do seu ciclo, seu corpo diminui a quantidade de estrogênio e passa a produzir mais progesterona, que vai ajudar a preparar o útero. Essa fase seria a primavera do seu corpo, já que todo o seu sistema reprodutor está pronto para receber um possível embrião. 

É aqui o famoso período fértil, que pode durar cerca de 7 dias, contando a data da ovulação, três dias antes e três dias depois dela. 

Fase lútea

A última fase do ciclo é a lútea, quando o óvulo que não foi fecundado "morre" e o corpo prepara sua eliminação, junto com a camada do útero chamada de endométrio. Com a "morte" do seu óvulo, a progesterona cai, e isso resulta na descamação do útero. É aí que chega a menstruação, para o ciclo começar de novo. 

Durante a fase lútea é que podem acontecer os sintomas da tensão pré-menstrual, a TPM, a cólica e outros sinais da queda de hormônio no seu corpo, que podem ser bem diferentes, indo das espinhas no rosto até problemas de sono. Essa etapa dura em média 12 dias. 

Toda essa contagem, da fase folicular à fase lútea, é a duração completa do seu ciclo menstrual, e pode ter de 24 a 35 dias. É importante anotar a data da menstruação e de outros sintomas para que você conheça o seu corpo e os principais sinais que ele te dá em relação a essas etapas do ciclo. 

Durante o ciclo menstrual, os hormônios sofrem variações em nosso organismo, o que faz com que resultem em certos sintomas em cada fase do ciclo. Vamos te explicar como funciona isso, desmembrando aqui a fase folicular em duas: fase menstrual e fase folicular.

Fase menstrual: aqui, os níveis hormonais estão relativamente baixos. Os sintomas mais comuns incluem cólicas abdominais, fadiga, irritabilidade e alterações de humor. 

Fase folicular: nesta fase, o hormônio folículo-estimulante (FSH) é liberado, o que estimula os ovários a produzirem estrogênio. À medida que o estrogênio aumenta, ele ajuda a espessar o revestimento do útero. Os sintomas mais comuns são o aumento da energia, aumento da libido e humor mais estável. 

Fase ovulatória: é aqui que ocorre a liberação de um óvulo maduro dos ovários. Isso é desencadeado por um aumento no hormônio luteinizante (LH). Nesses dias, é comum sentir dor leve no abdômen. Você também pode perceber um aumento na libido durante esse período. São os hormônios que estão mais elevados, justamente porque o nosso corpo está todo voltado para a reprodução. Portanto, se a intenção não for engravidar, só faça sexo com camisinha. 

Fase lútea: Após a ovulação, o organismo libera o hormônio progesterona. A progesterona prepara o revestimento uterino para a implantação de um óvulo fertilizado. Sintomas que você pode sentir: sensibilidade nas mamas, inchaço, retenção de líquidos, alterações de humor, irritabilidade e fadiga. 

Lembramos sempre que cada pessoa é única e, por isso, cada uma pode apresentar sintomas e intensidades diferentes, tá? 

A fórmula para calcular a data da menstruação é simples. Mais ou menos 14 dias depois do primeiro dia da menstruação, provavelmente, será o dia da sua ovulação. Depois você conta outros 14 dias para o ciclo se encerrar e dar início a um novo, com a sua nova menstruação. 

Essa conta vale para um ciclo menstrual de 28 dias. Se, ao começar a usar o calendário menstrual você perceber que seu ciclo é mais curto ou mais longo, a conta da data da sua ovulação vai variar, pode não ser exatamente no 14º dia, mas a tendência é ser sempre no meio dele, ok? Em um ciclo de 30 dias, por exemplo, a ovulação provavelmente acontecerá no 15º dia.

Contando a data provável da ovulação você também consegue saber o seu período fértil, que inclui a data da ovulação em si, três dias antes dela e outros três dias depois. É nesse período que o seu corpo tá #partiufecundação e seu sistema reprodutor está pronto para receber o embrião. Chances altíssimas de engravidar!

Na época em que não se sabia muito sobre métodos contraceptivos e tals, nossas avós e tias mais velhas usavam o famoso método da “tabelinha” para não engravidar, que era basicamente não transar no período em que talvez o corpo estivesse ovulando (a camisinha não era tão popular, nem acessível nessa época, se é que existia). 

Claro que esse método nem sempre funcionou e deve ter pelo menos uma história na sua família de tabelinha #fail, porque o nosso ciclo pode ser influenciado por um monte de fatores, incluindo estresse, tristeza, ansiedade e até mesmo se você fez muita atividade física no mês (mais do que o seu normal). 

Por isso, a dica de ouro é: não confie só nessa conta para se prevenir contra uma gravidez não desejada! Use esse cálculo apenas para programar viagens e outros eventos desse tipo, e ficar de olho no seu corpo.

O acompanhamento do calendário menstrual também é uma ferramenta importante para monitorar a sua saúde. Se, de repente, você percebeu que os ciclos que eram sempre super regulados ficaram bagunçados ou simplesmente desapareceram, procure sua médica. A menstruação é um sinal de saúde, e por isso a falta dela pode indicar que não tem algo funcionando direitinho por aí.

Sobre a nossa calculadora menstrual, ela é superfácil de usar! Nela você vai colocar algumas informações básicas, como a data da sua última menstruação, quantos dias mais ou menos dura sua menstruação, a intensidade do fluxo, a duração do ciclo e se você usa algum método contraceptivo.

A partir daí, tem disponível em Kira o seu calendário menstrual, com as possíveis datas das próximas ovulações e menstruações, além de saber quais são as suas chances de engravidar ao longo do mês. 

Você também pode registrar todo e qualquer sintoma do seu ciclo nesse calendário. 

E aí, bora criar o seu calendário menstrual? É só clicar aqui!