Ciclo Menstrual

TPM e os sintomas emocionais que a acompanham. Como lidar

Tati Barros
23 Oct, 2023
4 min. de leitura
Ilustração de mulher flutuando na frente de uma lua. Ela tem cabelos pretos e longos, veste um maiô claro

Você sabe quais são os sintomas emocionais da TPM? Mostraremos quais são as fases emocionais da TPM e como aliviar os sintomas emocionais durante o ciclo menstrual

Qualquer pessoa que menstrua sabe o poder que o ciclo menstrual pode ter sobre as nossas emoções. Não à toa fala-se nos sintomas emocionais da TPM.

 

Mesmo aquelas pessoas que não sofrem tanto com os sintomas da TPM entendem que o período pré-menstrual tende a ser mais sensível para muitas de nós. 

 

Dados mostram que, aproximadamente, de 20% a 50% das pessoas em idade fértil têm TPM.

 

Você está no grupo de quem sofre, ciclo após ciclo, com os sintomas emocionais da TPM?

 

Ilustração de uma mulher sentada sobre um absorvente flutuando em frente a uma lua. Ela tem cabelos escuros e longos, veste um maiô vermelho

 

Sintomas emocionais da TPM

O ciclo menstrual é regido pela variação dos níveis de estrogênio e de progesterona durante cada período. E algumas de nós somos mais sensíveis a essas oscilações dos hormônios.

 

No caso da TPM, o que ocorre é que o estrogênio começa a cair e a progesterona aumenta. Com o estrogênio em baixa, também cai a concentração de serotonina, que é o neurotransmissor que ajuda a regular o humor. Por isso, podemos perceber as seguintes emoções na TPM:

 

 
  • Irritação;

  • Ansiedade;

  • Mau humor;

  • Raiva;

  • Insônia;

  • Dificuldade de concentração;

  • Letargia;

  • Fadiga intensa. 

 

 

Fases emocionais da TPM

Se você acompanhar bem o seu ciclo menstrual por meio do calendário menstrual de Kira, vai perceber que não é apenas no período pré-menstrual que sentimos alterações emocionais. 

 

Como a dra. Rebecca Gerhardt já explicou em outro artigo, essa ciclicidade pode impactar nas nossas emoções, assim como o nosso estado emocional pode impactar a nossa menstruação. 

 

Ela conta que a fase que antecede a ovulação é dominada por estrogênio e testosterona, o que contribui para termos pensamentos mais positivos, além de mais disposição.

 

Já no período da ovulação, a testosterona está em alta e, por isso, nos sentimos com a libido mais em alta, podendo também trazer mais irritabilidade.

 

Na fase lútea, o corpo começa a liberação da progesterona, que, muitas vezes, é responsável por um olhar mais negativo sobre a vida. Por isso que a TPM pode começar a surgir até 14 dias antes da menstruação.

 

Mas vale ressaltar que cada pessoa pode ter reações diferentes e fatores como momento de vida, qualidade da menstruação e outros eventos mentais também geram influência nos sentimentos relacionados às fases do ciclo.

 

Como aliviar os sintomas emocionais da TPM 

Algumas práticas que podem ajudar a reduzir os sintomas da TPM são:

 

 
  • Diminuir o consumo de açúcar, sal e cafeína;

  • Adotar uma dieta rica e balanceada;

  • Praticar atividade física;

  • Usar pílulas anticoncepcionais, apenas por indicação médica, bem como antidepressivos, que também precisam de prescrição, ou determinados suplementos nutricionais.

  • Dormir bem.

 

 

Em uma conversa mais detalhada com você, o ginecologista pode indicar o uso de medicamentos, incluindo hormônios ou antidepressivos, para aliviar os sintomas emocionais da TPM.

 

Então, se você perceber que a sua TPM tem afetado negativamente o seu bem-estar e qualidade de vida, não deixe de informar o seu médico! 

 

Tati Barros

Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdos para diversos veículos e formatos, com foco, especialmente, nas editorias de saúde, bem-estar e comportamento. Tem um grande interesse em pautas feministas e sempre está envolvida com essa temática.

A Kimberly-Clark Brasil não oferece garantias ou representações quanto à integridade ou precisão das informações. Estas informações devem ser usadas apenas como um guia e não devem ser consideradas como um substituto para aconselhamento médico profissional ou de outro profissional de saúde.