Ciclo Menstrual

Como diminuir o fluxo menstrual. Será que dá?

Camila Luz
2 Nov, 2022
4 min. de leitura
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Será que água com açúcar diminui o fluxo menstrual? Vem descobrir como diminuir o fluxo menstrual segundo nossa ginecologista de plantão

Por aí, na internet, a gente encontra tudo quanto é dica sobre como diminuir o fluxo menstrual. Mas será que elas funcionam mesmo? Conversamos com a ginecologista Rebeca Gerhardt e ela nos disse que, sim, é possível reduzir o fluxo! Porém, as soluções não são receitas caseiras milagrosas.

 

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O que é fluxo menstrual intenso? 

O fluxo intenso é fácil de notar. Se você faz parte desse grupo, precisa trocar o absorvente com mais frequência, em intervalos curtos mesmo, como apenas algumas horas. Também pode lidar com vazamentos de vez em quando ou notar a presença de coágulos, aquelas pequenas bolinhas de sangue, sabe? Também pode ser que você fique menstruada por muitos dias, tipo a semana inteira.

 

Mas a dra. Rebeca também chama atenção para o fato de que, se o fluxo está intenso demais, sinal de alerta. "O absorvente para fluxo intenso precisa segurar por, pelo menos, duas horas", ela diz. 

 

Além disso, os primeiros e últimos dias do ciclo costumam ser de fluxo moderado ou leve. Se você menstrua muito todos os dias, outro sinal de atenção. O mesmo vale para a menstruação que desce por mais de oito dias. Vale bater um papo com a ginecologista, que irá avaliar possíveis condições, como a endometriose e o os miomas.  

 

Como diminuir o fluxo menstrual intenso? 

Existem duas maneiras de diminuir o fluxo menstrual: por meio de medicamentos, ou pelo uso de contraceptivos hormonais. 

 

Segundo a dra. Rebeca, medicamentos anti-inflamatórios podem ajudar a controlar o fluxo. Eles são vendidos em qualquer farmácia, mas você nunca deve utilizá-los sem recomendação médica. Para que a medicação funcione direitinho e não prejudique a sua saúde, é importante receber orientação da ginecologista.

 

Os medicamentos anti-fibrinolíticos, que previnem a coagulação do sangue, também podem ser recomendados pela ginecologista para controlar fluxos muito intensos. 

 

Os métodos contraceptivos que possuem hormônios, como a pílula anticoncepcional, o Dispositivo Intra-Uterino hormonal (DIU), o implante subcutâneo e o anel vaginal, também podem ser eficientes não só em reduzir o fluxo, mas também em regulá-lo – caso o seu ciclo seja desregulado e você esteja buscando por mais certeza na sua vida em relação à quando a menstruação vai descer. 

 

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Água com açúcar diminui o fluxo menstrual?  

Se você está buscando como diminuir o fluxo menstrual naturalmente, saiba que, segundo os cientistas, não há receita caseira que faça milagre. Tomar água com açúcar é uma crença antiga e talvez a sua avó tenha dado a dica. Mas se já funcionou com você, provavelmente foi coincidência, tá? 

 

Por outro lado, manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios e evitar situações estressantes ou que te deixem ansiosa pode te ajudar. Seu fluxo provavelmente não vai diminuir, mas você definitivamente irá se sentir melhor durante o período menstrual. Quando corpo e mente estão saudáveis, nossa sensação de bem-estar também aumenta, então cuide-se bem 🤗

Camila Luz 

Jornalista formada pela Cásper Líbero, estudou Mídias Internacionais na Université Paris 8 e é mestre em Jornalismo e Direitos Humanos, com especialização em Diplomacia, pela Sciences Po Paris. Escreve sobre saúde, ciência e tecnologia desde 2016, com maior dedicação à saúde da mulher. Também é consultora em comunicação para organizações internacionais. Vive em Washington D.C. (EUA) e é fã assídua dos livros da Elena Ferrante.

 

Dra. Rebeca Gerhardt

Ginecologista e obstetra formada pela Universidade Estadual de Londrina – sua cidade natal – compartilha todo seu conhecimento médico com Kira e suas leitoras. Fala sem estigmas sobre saúde íntima, sexualidade, cuidados com a ppk e autoestima.

A Kimberly-Clark Brasil não oferece garantias ou representações quanto à integridade ou precisão das informações. Estas informações devem ser usadas apenas como um guia e não devem ser consideradas como um substituto para aconselhamento médico profissional ou de outro profissional de saúde.