Exercícios Kegel para controlar o escape de xixi. Bora conhecer
Explicamos por que fazer exercícios Kegel e damos as dicas para você identificar os músculos certos e praticar com eficiência
Os exercícios Kegel não vão mudar a aparência da sua ppk, mas vão deixá-la mais forte, e isso é muito importante! Quando a musculatura da região pélvica está fraca, fica mais difícil segurar o xixi, o que pode provocar escapes – gotinhas de xixi que molham a calcinha quando a gente menos espera. Além disso, exercitar a região íntima pode contribuir muito para a qualidade da nossa vida sexual. Vem saber tudo sobre a prática que é simples, discreta e fácil de fazer.
O que é exercício de Kegel?
Os exercícios Kegel foram desenvolvidos no final dos anos 1940 pelo dr. Arnold H. Kegel, um ginecologista dos Estados Unidos, para ajudar as mulheres a controlarem seus escapes de xixi. Os homens também podem praticá-los, pois também sofrem de incontinência urinária – ainda que a condição seja beeem mais comum entre pessoas do sexo feminino.
O assoalho pélvico é a base do tronco do nosso corpo, um conjunto de músculos em forma de rede que, na mulher, sustenta e suspende órgãos internos como o útero, bexiga, ovários e intestino. No caso dos homens, sustenta também a próstata.
Com o passar dos anos, o assoalho pélvico vai ficando naturalmente mais fraquinho. É por isso que a incontinência urinária – o nome científico ou "oficial" do escape de xixi – costuma ser mais comum entre mulheres mais velhas. Gestantes, mulheres que acabaram de ter bebê e obesas também podem lidar com os escapes com mais frequência do que as demais, principalmente as jovens, que costumam ter músculos fortalecidos.
No entanto, nunca é tarde para prevenir. Se você exercitar a ppk desde novinha, terá menos chances de desenvolver incontinência urinária no futuro. Além disso, fortalecer essa região do corpo pode até melhorar a sua consciência corporal e a sua vida sexual. 😉
Como fazer exercícios de Kegel
Segundo a Universidade de Harvard, embora os exercícios de Kegel sejam simples de fazer, encontrar os músculos certos não é tão fácil assim. Mas a gente tá aqui pra te ajudar. Você pode usar as técnicas abaixo:
- Quando estiver fazendo xixi, corte o fluxo. Depois, solte de novo. Preste bastante atenção aos músculos que você utiliza para isso, pois eles são os do assoalho pélvico!
- Sabe quando dá vontade de soltar pum, mas você está em um local público ou bem do lado daquela pessoa especial? O movimento que você faz para evitar que os gases escapem também envolve músculos do assoalho pélvico.
- Faça de conta que está apertando a ppk, como se houvesse algo ali dentro que você precisa segurar, como um absorvente interno mesmo.
Depois de identificar os músculos do assoalho pélvico, fica fácil malhar a ppk e fortalecer essa região do corpo. Os exercícios de Kegel também são chamados de pompoarismo e listamos aqui alguns deles. Eles envolvem o movimento de contrair e relaxar a musculatura da ppk, como se estivesse pulsando. Também é possível fazer algumas variações, contraindo por mais tempo ou fazendo várias repetições seguidas, de forma ritmada.
Exercícios de Kegel para lidar com escapes de xixi
Os exercícios Kegel femininos são um dos tratamentos para escapes de xixi disponíveis. Mas em casos de incontinência urinária, é sempre importante ir ao médico para entender se há outras opções disponíveis para o seu caso, como o uso de medicamentos ou até mesmo uma cirurgia.
Para lidar com os escapes de xixi no dia a dia, você pode estar munida do protetor diário, que te ajuda com escapes de xixi leves em qualquer dia do seu ciclo. Se você prefere um produto que também sirva para a menstruação, opte pelo absorvente Intimus® 2 em 1. Além de contar com uma dupla proteção que absorve instantaneamente sangue menstrual e escapes de xixi, tem um formato anatômico e tecnologia de controle de odores que vão garantir muito mais conforto em qualquer situação.
Camila Luz
Jornalista formada pela Cásper Líbero, estudou Mídias Internacionais na Université Paris 8 e é mestre em Jornalismo e Direitos Humanos, com especialização em Diplomacia, pela Sciences Po Paris. Escreve sobre saúde, ciência e tecnologia desde 2016, com maior dedicação à saúde da mulher. Também é consultora em comunicação para organizações internacionais. Vive em Washington D.C. (EUA) e é fã assídua dos livros da Elena Ferrante.